terça-feira, 28 de outubro de 2008

Redes de Computadores

Síntese:

"Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos conectados entre si de modo a poderem compartilhar seus serviços, que podem ser: dados, impressoras, mensagens (e-mails), etc.

A Internet é um amplo sistema de comunicação que conecta muitas redes de computadores. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança."

Access Point

Access Point ou AP ou em Português Ponto de Acesso é um dispositivo em uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos móveis. Em geral se conecta a uma rede cabeada servindo de ponto de acesso para uma outra rede, como por exemplo a Internet.

Pontos de acesso Wi-Fi estão se tornando populares. Muitos estabelecimentos comerciais que oferecem o acesso a internet através de um ponto de acesso como serviço ou cortesia aos clientes, tornando-se hotspots. Também é prático pois a implantação de uma rede sem fio interligada por um ponto de acesso economiza o trabalho de instalar a infra-estrutura cabeada.

Vários pontos de acesso podem trabalhar em conjunto para prover um acesso em uma área maior. Esta área é subdividida e áreas menores sendo cada uma delas coberta por um ponto de acesso, provendo acesso sem interrupções ao se movimentar entre as áreas através de roaming. Também pode ser formada uma rede ad-hoc onde os dispositivos móveis passam a agir intermediando o acesso dos dispositivos mais distantes ao ponto de acesso caso ele não possa alcançá-lo diretamente.

Estes pontos de acesso precisam implementar a segurança da comunicação entre eles e os dispositivos móveis que estão em contato. No caso do Wi-Fi, isso foi inicialmente tentado com o WEP que atualmente é comprometido facilmente. Surgiram então o WPA e o WPA2 que são considerados seguros caso seja utilizada uma senha.

Protegendo a rede Wireless

Como operador de uma WLAN, o que você pode fazer para manter os forasteiros distantes? As suas opções são basicamente duas: você pode aceitar o fato de que as redes 802.11b não são completamente seguras mas ainda assim usar os recursos de segurança de rede incorporados para desmotivar os possíveis invasores; ou pode ignorar as ferramentas incorporadas e usar um firewall para isolar a WLAN.

A ameaça mais grave talvez não seja que as pessoas venham a bisbilhotar as suas mensagens mas que venham a criar suas próprias conexões com a sua rede e que leiam arquivos armazenados na sua rede e em outras ou usar a sua conexão de banda larga com a Internet sem o seu conhecimento ou permissão.

Faz sentido você seguir alguns passos para manter o controle sobre a sua WLAN. Se você optar por implementar a segurança do 802.11b, veja alguns passos específicos:

· Se possível, coloque seu AP no meio do prédio ao invés de próximo a uma janela. Isto reduz a distância que os seus sinais de rede percorrerão além das paredes.

· Use a função de criptografia WEP.

· Altere as suas chaves WEP com frequëncia. Isso dificulta sobremaneira a intrusão.

· Não armazene as suas chaves WEP em uma rede onde elas são usadas.

· Não use e-mails para distribuir chaves WEP.

· Adicione outra camada de criptografia, como Kerberos, SSH ou uma VPN no tpo da criptografia WEP incorporada na WLAN.

· Não use o SSID padrão do seu ponto de acesso. Esses padrões são bem conhecidos dos crackers de rede.

· Altere o SSID para algo que não identifique o seu negócio ou o seu local.

· Altere o endereço IP e a senha do seu ponto de acesso. As senhas padrão de fábrica são fáceis de descobrir (dica: não use admin).

· Caso exista esta opção, desative, no AP, o recurso "broadcast SSID", que aceita conexões de clientes sem o SSID correto.

Se possível, ative o recurso de controle de acesso no seu ponto de acesso. Ele limita as conexões com a rede aos clientes com endereços MAC especificados. Isso poderá não ser prático para o uso por visitantes já que o AP se recusará a se associar com adaptadores que não estejam na lista.

· Teste a segurança da sua rede, tentando detectar a sua rede do lado de fora do seu prédio. Use um computador portátil executando um programa rastreador, como o Network Stumbler ou o utilitário de status do seu adaptador de rede. Se você conseguir detectar sua rede a uma quadra de distância, um invasor também poderá fazê-lo. Lembre-se que os invasores podem estar usando antenas direcionais de alto ganho que podem ampliar esta distância.

· Trate a rede como se ela fosse amplamente aberta para acesso público. Certifique-se se todos que usam a rede entendem que estão utilizando um sistema desprotegido.

· Limite os compartilhamentos de arquivo aos arquivos que você deseja compartilhar; não compartilhe unidades inteiras. Use proteção por senha em todos os compartilhamentos.

· Use as mesmas ferramentas de segurança que usaria em uma rede com fio.

· Considere a utilização de uma rede privada virtual (VPN) para uma segurança aprimorada.

Segurança de rede Wireless

As redes wireless não são seguras. São suficientemente seguras para muitos usuários a maior parte do tempo, mas é impossível tornar uma rede Wi-Fi absolutamente privada.

A mais pura verdade é que alguém que queira dedicar tempo e esforço suficientes para monitorar os sinais de rádio provavelmente poderá descobrir uma maneira de interceptar e ler os dados neles contidos.

A criptografia e outros métodos de segurança podem dificultar o roubo dos dados, mas não proporcionam uma proteção completa contra um bisbilhoteiro realmente dedicado. Para tornar as coisas ainda mais perigosas, muitos gerentes de rede e usuários wireless domésticos deixam as portas e janelas de suas redes escancaradas para invasores, ao negligenciar o uso da criptografia e de outros recursos de segurança incorporados em cada AP e nó de rede do 802.11b.

Na primavera de 2001, o San Francisco Chronicle publicou que um especialista em segurança de rede, com uma antena direcional montada no teto de uma van, consegui fazer o logon em uma média de meia dúzia de redes wireless por quarteirão. É importante entender que estamos falando de dois tipos diferentes de ameaças à segurança em uma WLAN. O primeiro é o perigo de um forasteiro conectar-se à sua rede sem o seu conhecimento ou permissão; o segundo, é a possibilidade de que um invasor dedicado roube dados à medida em que você os envia ou recebe. Cada um representa um diferente problema em potencial e exige uma abordagem diferente para a prevenção e proteção.

Antena

Consegue-se estabelecer um link de dados confiável de alta velocidade com qualquer local da sua rede, usando as antenas embutidas nos adaptadores e pontos de acesso, certamente não haverá motivo para desperdiçar tempo, dinheiro ou energia, com antenas externas.

Mas quando as condições de recepção não forem perfeitas, ou quando se quer enviar um sinal de rádio o mais distante possível, uma antena separada poderá evitar a interferência, aumentar a velocidade de transferência dos dados, expandir a área de cobertura e estabelecer links de comunicação confiáveis em locais onde seriam pouco mais que um "ruído" com antenas internas comuns.

Em uma análise preliminar, poderá parecer que a maneira mais fácil de melhorar a qualidade de um sinal de rádio consiste em aumentar a potência que sai do transmissor. Em vez dos ínfimos 30 miliwatts produzidos pela maioria dos adaptadores, por que não elevar esse valor para 10 ou 20 watts, ou ainda mais? Isso não produziria um sinal muito mais forte?

É claro que sim, mas o FCC e as demais agência reguladoras espalhadas pelo mundo, não permitem. Rádios mais poderosos produziriam sinais mais fortes, que causariam muito mais interferências em áreas mais amplas, o que significa que menos usuários poderiam compartilhar o mesmo trecho do espectro de rádio.

Por comparação, a estação de TV que usa o canal 4 na cidade de Nova Iorque transmite com 100 mil watts de potência de saída, mas a estação mais próxima que usa o mesmo canal está situada em Boston, cerca de 320 km de distância. Os rádios em uma WLAN utilizam menos que um watt; portanto, o sinal quase sempre é inaudível a algumas dezenas de metros de distância.

Por não ser possível aumentar a quantidade de energia produzida pelos transmissores de rádio, o próximo método mais indicado para melhorar a qualidade do sinal consiste em otimizar a performance das antenas.

As antenas são de dois tipos: onidirecionais, que transmitem e recebem em todas as direções, com a mesma força; e antenas direcionais, que concentram suas energias e sensitividades em uma direção específica. Em uma WLAN, um AP com uma antena onidirecional é mais útil para se cobrir uma área ampla. Um adaptador de rede com antena onidirecional pode se comunicar igualmente bem com qualquer AP próximo.

Só para referência, uma antena externa onidirecional amplia a área de sinal útil para cerca de 35 metros de distância, ao invés dos 10 metros para antenas embutidas. Usando-se antenas externas nas duas extremidades, pode-se esperar um alcance de 40 metros.

A forma da área de cobertura da antena direcional e sua quantidade de ganho (força do sinal do transmissor e sensitividade do receptor) dependem do desenho exato de cada antena. Algumas antenas direcionais podem proporcionar uma quantidade moderada de ganho com relação a um padrão mais amplo, enquanto outras podem focalizar três ou quatro vezes (ou ainda mais), e o ganho se dará em uma área muito mais restrita.

Antenas direcionais podem proporcionar uma enorme melhoria na qualidade do sinal sobre uma área de cobertura firmemente focalizada, podendo também reduzir a interferência de áreas "nulas" fora daquele padrão de cobertura, o que significa que podem apresentar diversas utilizações em uma WLAN:

· Podem permitir que um usuário fora da área "normal" de cobertura se associe à rede.

· Podem aumentar a área de cobertura efetiva, servida por um AP, limitando a cobertura a uma direção.

· Podem reduzir ou eliminar o efeito da interferência off-axis de outros sinais de rádio.

· Podem reduzir a quantidade de interferência que uma WLAN cria para outros rádios.

· Podem estabelecer links ponto-a-ponto de longa distância e estacionários entre prédios.

Padrão de cobertura:

A folha de especificação de uma antena inclui um diagrama mostrando a forma do padrão de cobertura da antena. De

modo geral, o padrão é onidirecional (irradia e recebe igualmente bem em todas as direções), direcional (com a radiação ou recepção mais forte em uma direção) ou figureeight (boa cobertura para a parte frontal e posterior e cobertura fraca nas laterais).

Os catálogos e as folhas de especificação para antenas direcionais geralmente incluem um ângulo de abertura, largura do

feixe, ou área de captura, expressos em graus. O ângulo de abertura é a seção de um círculo que contém a cobertura ou

sensitividade de energia máxima da antena. Por exemplo, se uma antena tiver um ângulo de abertura de 45 graus, a cobertura ou sensitividade máxima se estenderá para fora da parte frontal da antena, em um ângulo de 45 graus.

Ganho:

O ganho de uma antena é a proporção entre a energia da transmissão ou da sensitividade da recepção, quando

comparada a uma antena bipolar padrão (um bipolo é uma antena direta, alimentada pelo centro, com metade do comprimento de onda, como a antena twin-lead em forma de T, fornecida com muitos rádios e sintonizadores de FM). O ganho geralmente é expresso em dBi (decibéis over isotrópico).

PC Cards

Adaptadores de rede em PC Cards são o tipo mais popular, pois a utilização mais freqüente é a adição de computadores portáteis a LANs existentes. Praticamente todos os fabricantes de padrão 802.11b possuem, pelo menos, um adaptador de PC Cards em sua linha de produtos.

Os adaptadores são compactos e leves. Entretanto, é importante remover o adaptador do computador quando não estiver em uso, caso contrário, o adaptador continuará a irradiar sinais indesejáveis e possivelmente permitirá que um invasor se conecte ao seu computador sem que você saiba.

Todos os adaptadores PC Cards têm uma aparência bastante parecida, pois todos precisam se encaixar no soquete PCMCIA do computador.

Adaptador USB Wireless

Caso o computador possua uma porta USB (Universal Seria Bus), uma adaptador USB wireless poderia ser a melhor maneira de conectar esse computador à rede 802.11b. O adaptador se conecta através de um cabo; portanto, nunca é um problema mover o adaptador inteiro para uma melhor posição.

A maioria dos adaptadores USB possui antenas cativas, geralmente montadas em articulações ou suportes que permitem promover ajustes finos em suas posições. As antenas também costumam serem maiores e mais fáceis de manipular neste padrão. Assim, pode-se esperar uma melhor qualidade de sinal em um dispositivo USB.


Interferência

Se ninguém estiver usando uma WLAN ou outro dispositivo de 2.4 GHz a, aproximadamente, 800 metros de distância, você não precisará se preocupar com interferência na rede. Isso está se tornando pouco provável a cada dia. Outros serviços de rede, junto com os telefones sem fio, fornos de microondas, sistemas de iluminação externa e brinquedos controlados por rádio, usam o mesmo conjunto de freqüências.

O tipo de modulação de rádio usado pelas WLANs supostamente supera a interferência de todos aqueles serviços. Isso na teoria. Na prática, entretanto, os receptores, nos seus pontos de acesso e adaptadores de redes, podem sintonizar com o canal que supostamente contém um sinal Wi-Fi adequado.

Se existir muita interferência de rádio ao seu redor, você provavelmente descobrirá isso durante a sondagem do local.

Você pode fazer duas tentativas para reduzir ou eliminar a interferência: remover a fonte de interferência ou mover a rede para um canal diferente. A alteração dos canais geralmente é a mais fácil, mas nem sempre é eficiente, pois a fonte de interferência pode ser uma frequência de rádio que salta através da banda de 2.4 GHz.

Para tentar eliminar a interferência siga os seguintes passos, na ordem:

1. Mova para um canal diferente pelo menos cinco números distante daquele no qual se encontrou o problema.

2. Tente descobrir se existe um telefone sem fio, um forno de microondas ou algum outro dispositivo que opere a 2.4

GHz. Se possível, substitua o dispositivo por outro que opere em uma freqüência diferente, como um telefone sem fio de 900 MHz.

3. Se você puder alterar a potência de saída dos rádios nos seus pontos de acesso e adaptadores de interface, certifique-se se estão definidos com a configuração alta (geralmente 100 mW).

4. Pergunte aos seus vizinhos se eles estão usando uma rede wireless.

5. Tente substituir as antenas onidirecionais por direcionais, a fim de aumentar a força do sinal e a sensitividade dos receptores. Talvez você precise mudar o ponto de acesso para outro local, ou adicionar mais pontos de acesso, para cobrir a mesma área.

Após isso, você não tem muito o que fazer, exceto se conformar com uma fraca performance ou substituir a sua rede

Wi-Fi de 2.4 GHz por uma rede wireless 802.11a que opere a 5.2 GHz.

Você pode encontrar outra fonte de interferência, mas ela provavelmente não ficará evidente até que sua rede tenha sido colocada em operação por algum tempo. À medida que a WLAN se popularizar entre seus usuários, cada vez mais estes poderão usar a rede no mesmo instante, e a performance geral será deteriorada. Para resolver esse tipo de problema, adicione mais pontos de acesso que operem em canais diferentes.

Infravermelho

A radiação infravermelha é uma radiação não ionizante na porção invisível do espectro eletromagnético que está adjacente aos comprimentos de onda longos, ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não seja percebida na forma de luz, a radiação pode ser percebida como calor, por terminações nervosas especializadas da pele, conhecidas como termorreceptores .

A radiação infravermelha foi descoberta em 1800 por William Herschel, um astrônomo inglês de origem alemã. Hershell colocou um termômetro de mercúrio no espectro obtido por um prisma de cristal com o a finalidade de medir o calor emitido por cada cor. Descobriu que o calor era mais forte ao lado do vermelho do espectro, observando que ali não havia luz. Esta foi à primeira experiência que demonstrou que o calor pode ser captado em forma de imagem, como acontece com a luz visível.

Ondas de Rádio

Um dos vários tipos de onda, as ondas hertzianas são popularmente conhecidas como ondas de rádio-freqüência ou simplesmente ondas de rádio. Usadas, principalmente, em difusão de rádio, elas estão também presentes na difusão de televisão, em sistemas de comunicação terrestre ou via satélite, radionavegação, radiolocalização e diatermia. Em Física, as ondas hertzianas podem ser definidas, de maneira simples, como radiações eletromagnéticas produzidas por inversões rápidas de corrente em um condutor. Elas são parte das ondas que formam uma onda eletromagnética, juntamente com ondas sonoras, luminosas, de calor, de raios X etc.

Switch

O switch é um concentrador mais inteligente que um hub, isto por que, ele envia um pacote de dados de uma máquina direto para a máquina destino, sem comprometer o tráfego na rede. Para isto o switch utiliza uma tabela onde mantém arquivados os endereços (números) das placas de rede das máquinas ligadas a ele. Estes endereços são conhecidos como MAC (Media Access Control).
Outra grande vantagem do uso do switch é que ele não impede que existam outras comunicações, desde que elas não envolvam as portas que já estão se comunicando.

Roteadores

Roteadores são pontes que operam na camada de Rede do modelo OSI (camada três), essa camada é produzida não pelos componentes físicos da rede (Endereço MAC das placas de rede, que são valores físicos e fixos), mais sim pelo protocolo mais usado hoje em dia, o TCP/IP, o protocolo IP é o responsável por criar o conteúdo dessa camada.

Isso Significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede.
O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo responsável por interligar redes diferentes.

Hubs

Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais.
Existem vários tipos de hubs:

Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas. Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado.

Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub” estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos.

Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz de detectar e se preciso desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub.

Hub empilhável ou stackable: permitem que um hub seja conectado a outro para que seja ampliado o número de portas disponíveis. Os hubs empilháveis são vistos pela rede como um só, mesmo sendo dois ou mais empilhados.

Cabo Par Transado

O cabo par trançado surgiu com a necessidade de se ter cabos mais flexíveis e com maior velocidade de transmissão, ele vem substituindo os cabos coaxiais desde o início da década de 90. Hoje em dia é muito raro alguém ainda utilizar cabos coaxiais em novas instalações de rede, apesar do custo adicional decorrente da utilização de hubs e outros concentradores. O custo do cabo é mais baixo, e a instalação é mais simples.

O nome “par trançado” é muito conveniente, pois estes cabos são constituídos justamente por 4 pares de cabos entrelaçados. Os cabos coaxiais usam uma malha de metal que protege o cabo de dados contra interferências externas; os cabos de par trançado por sua vez, usam um tipo de proteção mais sutil: o entrelaçamento dos cabos cria um campo eletromagnético que oferece uma razoável proteção contra interferências externas.

Cabos Coaxial

O cabo coaxial foi o primeiro cabo disponível no mercado, e era até a alguns anos atrás o meio de transmissão mais moderno que existia em termos de transporte de dados, existem 4 tipos diferentes de cabos coaxiais, chamados de 10Base5, 10Base2, RG-59/U e RG-62/U.
Os cabos coaxiais são cabos constituídos de 4 camadas: um condutor interno, o fio de cobre que transmite os dados; uma camada isolante de plástico, chamada de dielétrico que envolve o cabo interno; uma malha de metal que protege as duas camadas internas e, finalmente, uma nova camada de revestimento, chamada de jaqueta.

Desvantagens do Cabo Coaxial:


Custo elevado;
Instalação mais difícil e com mais fragilidade;
Se o terminador for retirado do cabo, toda a rede sai do ar;

Cabos

O projeto de cabeamento de uma rede, que faz parte do meio físico usado para interligar computadores, é um fator de extrema importância para o bom desempenho de uma rede. Esse projeto envolve aspectos sobre a taxa de transmissão, largura de banda, facilidade de instalação, imunidade a ruídos, confiabilidade, custos de interface, exigências geográficas, conformidade com padrões internacionais e disponibilidades de componentes.
"Mais 70% da manutenção de uma rede é direcionada aos problemas oriundos do cabeamento."

Em matéria de cabos, os mais utilizados são os cabos de par trançado, os cabos coaxiais e cabos de fibra óptica. Cada categoria tem suas próprias vantagens e limitações, sendo mais adequado para um tipo específico de rede.

Topologia da rede Ethernet

A topologia de rede descreve como é o layout duma rede de computadores através da qual há o tráfego de informações, e também como os dispositivos estão conectados a ela.

Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos computadores da rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.

Ao longo da historia das redes, varias topologias foram experimentadas, com maior ou menor sucesso. Os três tipos abaixo são esquemas básicos empregados na conexão dos computadores. Os outros são variantes deles:


Estrela - Todas as conexões partem de um ponto central (concentrador), normalmente um hub ou switch. É o modelo mais utilizado atualmente.


Anel - Todos os computadores são conectados em um anel. É a topologia das redes Token Ring, popularizadas pela IBM nos anos 80. Hoje, esse modelo é mais utilizado em sistemas de automação industrial.

Barramento - Os computadores são conectados num sistema linear de cabeamento em seqüência. Esse arranjo era usado nas primeiras gerações de redes Ethernet. Está sendo lentamente abandonado.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Vantagens e Desvantagens Wireless

Vantagens da rede Wireless:

Mobilidade
Sistemas de Acessos Wireless podem prover aos usuários acesso à Internet em tempo real em qualquer lugar da área de cobertura.

Alta imunidade a ruídos
Os rádios utilizados operam na frequência 2,4 GHz. Eles trabalham num sistema de espalhamento de freqüência ou Spread Spectrum, o que aumenta drasticamente a imunidade as interferências, garantindo a qualidade do sinal e a integridade das informações.

Conexão Permanente
Com o Acesso Wireless, a conexão com a Internet é permanente. Você permanece on-line 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Escalabilidade
Os Acessos Wireless podem ser configurados segundo diversas topologias de acordo com as necessidades da área de cobertura. As configurações podem ser facilmente adaptadas desde poucos usuários até centenas.

Segurança
O sistema WEP suporta encriptação Wired Equivalente Privacy, com chave de até 128 bits.

Não Usa o Telefone
A linha telefônica fica livre enquanto você navega na Internet. Não existe tarifação de impulso telefônico.

Instalação rápida e simples
Instalação de uma antena externa e um Wireless Modem conectado na rede do assinante.

Flexibilidade
Tecnologia sem fio permite que as redes cheguem aonde cabos não podem ir.

Baixo Custo de manutenção
O custo fixo mensal de um Acesso Wireless é menor do que aquele fornecido pela concorrência da rede Ethernet e ainda com a mesma velocidade.

Desvantagens da rede Wireless:

Custo de implantação
Os “Wireless Modems”, em geral, 10 vezes mais caros que os adaptadores para redes sem fio e aproximadamente 2 vezes que os ADSL, porém a implementação de redes sem fio reduz significativamente os custos mensais de manutenção em redes “Wired” o que proporciona uma rápida recuperação do capital investido nestes equipamentos.

Soluções proprietárias
Devido ao lento procedimento de padronização, muitas empresas precisam apresentar soluções proprietárias, oferecendo funções padronizadas mais características adicionais. Porém, estas características adicionais funcionam apenas quando adaptadores do mesmo fabricante são utilizados em todos os nós da rede.

Restrições
Todos os produtos sem fio precisam respeitar os regulamentos da ANATEL. Um grande empecilho é a falta de Homologação dos equipamentos por parte dos fornecedores, o que restringe a escolha a muito poucos.

Visada Direta
A propagação radioelétrica na freqüência de 2.4 GHz exige ter “Visada Direta” entre as antenas, alem de uma cuidadosa engenharia na escolha das mesmas.